Secretaria de Justiça participa de ação para a apreensão e combate ao uso de cigarros eletrônicos comercializados ilegalmente 06/08/2021 - 18:01
A Força-Tarefa Infância Segura (Fortis) e o Procon da Secretaria de Justiça Família e Trabalho participaram de uma operação para o combate e apreensão de cigarros eletrônicos, conhecidos como "vapers" bem como outros produtos relacionados ao ramo de tabacaria, de origem estrangeira, suspeitos de contrabando ou descaminho. A ação foi em conjunto com a Ação Integrada de Fiscalização Urbana, Receita Federal, Urbanismo e Guarda Municipal.
Foram fiscalizados três estabelecimentos nos bairros Xaxim, Sítio Cercado e Centro e realizada a apreensão de 6.287 essências de narguilé, 3.014 essências líquidas para cigarros eletrônicos, 862 cigarros eletrônicos (vapers) e 168 acessórios para cigarros eletrônicos (ponteira, refil e carregadores). O cigarro eletrônico ainda tem a sua comercialização proibida no país.
“Essa operação aconteceu para tentar barrar o crescente uso e a comercialização ilegal deste aparelho que é mais nocivo que o próprio cigarro convencional”, disse o secretário Ney Leprevost.
De acordo com o relatório da OMS, o cigarro eletrônico pode desencadear o aumento do uso de cigarros pelas crianças. O relatório aponta que as essências usadas no cigarro eletrônico com sabores doces, de frutas ou bebidas alcoólicas também deveriam ser banidas, já que elas tornam o produto ainda mais atrativo para adolescentes e não fumantes. Por parecerem menos prejudiciais do que os cigarros tradicionais, eles podem representar ameaças para adolescentes e fetos de mulheres grávidas que usam esse tipo de produto.
“Nós da Fortis achamos esse tipo de operação muito importante e vamos estreitar ainda mais essas parcerias em ações que visem o cuidado e a proteção de nossas crianças e adolescentes”, afirma Silvio Jardim, chefe do Departamento da Justiça da Sejuf.
A chefe do Procon-PR, Cláudia Silvano, afirma que “fiscalizar a venda desse tipo de produto, que é proibida pela legislação, significa proteger não somente o patrimônio, mas sobretudo a vida do consumidor, especialmente o público jovem”.
(Via assessoria de imprensa – Tamara Dalcanale).