O assunto foi tratado durante reunião entre o coordenador da Juventude, Luiz Guilherme Feltrin; o desembargador José Laurindo de Souza Netto, 2º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná; Luiz Gustavo Vidal Pinto, diretor do Museu e da Academia Alfredo Andersen; e o grafiteiro Marciel Conrado, também da Academia Andersen. “Estamos unindo esforços para o fortalecimento do sistema de aplicação de medidas socialmente úteis com enfoque restaurativo e, também reconhecer o grafite e o muralismo como manifestação de valor cultural que revitalizam a paisagem urbana e o patrimônio público ou privado”, disse Feltrin.

O arte-educador e design gráfico Marciel Conrado iniciou seu trabalho com grafite em 2005 e tem  obras em várias cidades do Brasil e do exterior. Como artista participou de muitas mostras individuais e coletivas ao longo de sua trajetória e lembra que o grafite está incorporado aos centros urbanos de todo o mundo, atraindo turistas (a exemplo do Beco do Batman em São Paulo). “O grafite tem sido muito utilizado na revitalização de áreas deterioradas, como na região entre a zona portuária e o centro do Rio de Janeiro”, disse.

O grafite está presente em museus e galerias, a exemplo da recente exposição do grafiteiro norte-americano Jean-Michel Basquiat no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo e de Brasília.