Uma família do Congo vai apresentar sua comida típica e seus artesanatos na Vila Urbana, em Curitiba, a partir do próximo sábado (16), dentro do projeto “Imigrar, a arte de acolher”. A ação é resultado de uma parceria da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho através do Centro Estadual de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná (Ceim) e Vila Urbana (espaço gastronômico e cultural). Nas semanas anteriores, o espaço foi ocupado por uma família cubana e por uma haitiana.

Para Rogério Carboni, secretário da Justiça, Família e Trabalho, esta é mais uma iniciativa do Poder Público para facilitar a adaptação das pessoas que deixaram seus países de origem em busca de melhores perspectivas de vida no Paraná.

“A disposição de bem acolher é permanente em nosso estado. Faz parte de nosso jeito de ser. Por isso, historicamente, temos recebido pessoas de todas as raças e etnias há séculos”.

DA ÁFRICA PARA O BRASIL - Nascida em Quinxassa, capital da República Democrática do Congo, Gloire Nkialulendo Mvangi está no Brasil desde 2017, tendo passado antes por Cuba. Aqui ela fez mestrado em Direito na Universidade Federal do Paraná, se casou e teve um filho.

Gloire afirma que esse apoio que o governo do Paraná oferece aos imigrantes é fundamental em no processo de inclusão no mercado de trabalho e na sociedade. “Além de termos um espaço assegurado em um local de grande circulação de pessoas para apresentarmos a arte e a cultura de nosso povo, ainda podemos desenvolver atividades comerciais como a venda de comidas típicas de nosso país”.