Paraná é um dos Estados que mais emprega com carteira assinada, segundo IBGE 21/11/2019 - 10:07
O número de desempregados (taxa de desocupação) caiu no Paraná no terceiro trimestre de 2019 em relação ao trimestre imediatamente anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (19). A queda foi de 0,1 ponto percentual, para 8,9%. O Estado é o quinto da federação na evolução do pleno emprego.
O resultado representa condição de estabilidade em relação à taxa de desocupação do trimestre passado (9%) e também em relação ao mesmo período de 2018 (8,6%), e índice bem menor que a média do País, de 11,8%. A taxa de desocupação nacional teve redução de 0,2 ponto percentual frente ao segundo trimestre de 2019 e estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2018.
Segundo a PNAD Contínua, o Paraná está tem a 6ª menor taxa de desocupação do país com um índice de 8,9%, representando uma quantia de 544 mil pessoas desocupadas entre os estados com maior percentual de trabalhadores no setor privado com carteira de trabalho. O índice alcançou 80,8%, à frente da média nacional, que ficou em 73,6%.
Representando a consistência do Estado, onde não apresentou variações bruscas, e apresenta um cenário otimista de expectativas no crescimento da geração de empregos no Estado.
“Estamos trabalhando para manter o Paraná à frente sempre. O esforço da nossa equipe em aumentar a geração de emprego, renda e captar novas vagas de trabalho reflete nessa queda no Paraná”, destaca o secretário da Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná, Ney Leprevost.
RETOMADA - Segundo Suelen Glinski, economista do Departamento do Trabalho da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, a consistência registrada pelo Paraná já havia sido constatada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, com a criação de 59.295 vagas formais de emprego entre janeiro e setembro de 2019, crescimento de 2,28% em relação ao mesmo período de 2018.
“A consistência do Estado, sem variações bruscas, em bases de dados distintas, mostra cenário otimista de expectativas no crescimento da geração de empregos. O Paraná também mantém média salarial entre as maiores do País e registra crescimento na produção industrial e do agronegócio, com potencial de evolução ainda maior em 2020”, afirmou a economista.
O principal impulsionador do emprego no Estado no ano foi o setor de serviços, com saldo de 36.343 novos empregos, crescimento de 3,5% em relação ao mesmo período de 2018. A construção civil também indica sinais de plena retomada com crescimento de 8,21% no ano, o que representa 9.883 novas vagas. O terceiro setor que mais contratou foi a indústria de transformação.
OUTROS DADOS - De acordo com a PNAD Contínua, o Paraná também manteve a quinta maior média salarial real habitual das unidades federativas com uma renda de R$ 2.525, crescimento de 4,7% em relação ao terceiro trimestre de 2018 (R$ 2.411). O rendimento médio real habitual no País (R$ 2.298) manteve-se estável em comparação com o trimestre passado (R$ 2.297) e cresceu 3,3% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.224).
No terceiro trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 17,5% no Paraná, sexto menor índice do País e com taxa abaixo da média nacional, de 24%.
Curitiba também manteve o nível de destaque no cenário nacional. A PNAD Contínua indica a cidade como a sexta capital com menor taxa de desemprego (9,9%), ficando atrás apenas de Goiânia (6,3%), Campo Grande (6,8%), Florianópolis (8,6%), Porto Alegre (9,5%) e Vitória (9,8%) no terceiro trimestre de 2019. Eram 990 mil pessoas ocupadas na base de dados do IBGE, de julho a setembro.