A Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná (Sejuf) e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) vinculado à Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, se uniram para fazer um levantamento sobre a realidade do trabalho dos profissionais da Assistência Social durante a pandemia de Covid-19, e assim oferecer melhores respostas à situação imposta pelo coronavírus e suas consequências econômicas.

A base da pesquisa será direcionada aos trabalhadores que atuam nas entidades e equipamentos da Rede Socioassistencial ou nas gestões municipais em todo o Paraná. “Assim poderemos ter um panorama estadual e identificar possíveis gargalos e dificuldades e também os pontos positivos, para criar um plano de ação a partir daí”, explica o chefe do Departamento de Assistência Social da Sejuf, Tadeu Átila Mendes. Pela natureza da atuação profissional do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), esses profissionais compõem uma atividade essencial durante enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus.

Como há bastante espaço e autonomia das gestões municipais e autoridades institucionais para organizar a oferta dos serviços, o levantamento vai ajudar a compreender melhor a situação dos trabalhadores para ajudar na orientação às prefeituras e entidades, bem como criar outras medidas que possam auxiliar na atuação do SUAS na perspectiva de uma governança orquestrada para enfrentar a Pandemia.

“O cenário atual demanda um cuidado redobrado com atendimento ao público. Precisamos proteger também nossos trabalhadores para aprimorar as medidas que temos tomado no enfrentamento à pandemia. Ouvir para planejar é o que o Paraná tem feito para aproveitar melhor o que já tem”, diz o presidente do Ipardes, Carlos Gomes Pessoa.

A pesquisa foi apresentada nesta quarta-feira (10/06) aos escritórios regionais da Sejuf, que farão a ponte com os municípios para a disseminação do questionário. “O Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS), a Comissão Intergestora Bipartite da área (CIB) e os Conselhos de Classe dos profissionais do SUAS também serão imprescindíveis para fazer com que a pesquisa chegue a todos os trabalhadores do SUAS no Paraná”, explica Louise Nazareno, pesquisadora do Ipardes.