Uma comissão da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul esteve na quinta-feira (10) em Curitiba para conhecer o sistema de definição do Piso Regional do Paraná. O grupo participou de um encontro com o Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (CETER), responsável pelas discussões sobre o salário mínimo estadual. As explicações foram dadas pelo Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda, da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho.

Além da reunião com o CETER o grupo conheceu o sistema de intermediação de empregos do Governo do Estado, com uma visita à Agência do Trabalhador de Curitiba, ao Ônibus Emprega Mais e à Carreta do Conhecimento.

“O salário mínimo regional é uma referência para a negociação das categorias sindicalizadas e uma garantia para as categorias que não têm sindicato”, afirma o secretário Ney Leprevost.

“O piso salarial do Estado é definido de forma tripartite, com a participação do Governo, dos representantes patronais e dos sindicatos, democraticamente. Nosso modelo possibilitou ter o maior mínimo regional do país”, declara Suelen Glinski, chefe do Departamento de Trabalho, da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho.

Além do Paraná, a comitiva do Rio Grande do Sul esteve em Santa Catarina para conhecer o sistema de lá para as negociações do piso regional. “O nosso Conselho Estadual é regulamentado por lei e as propostas levadas ao governador obedecem a esse regramento. Em Santa Catarina representantes de patrões e empregados se reúnem e apresentam a proposta ao governo, mas por não obedecer a uma legislação, como aqui no Paraná, nem sempre é possível chegar a um acordo”, explica Alda Imthurm, secretária executiva do CETER-PR.

A comitiva gaúcha contou com a participação do deputado estadual Luiz Fernando Mainardi; a presidente do Conselho Estadual do Trabalho do RS, Maria Helena Oliveira e grupo técnico.

Salário mínimo - O Paraná tende a seguir com o maior de piso regional do país em 2022. O anúncio deverá ser divulgado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em fevereiro de 2022, mas de acordo com as projeções do Dieese, deverá aumentar dos atuais R$ 1,467 mil para cerca de R$ 1,6 mil.

(Via assessoria de imprensa – Edson Fonseca)